Quando se fala em guaraná (Paullinia cupana var. sorbilis), quase instantaneamente vem a mente a imagem daquela garrafa geladinha, pizza ou a macarronada de domingo com família e amigos. É difícil um brasileiro, ou mesmo pessoas que vem de fora pra essa a Terra Brasilis que não tenha se encantado pelo sabor dessa bebida.No entanto, além do sabor intenso, do saudosismo, das propagandas antigas, da pipoca com Guaraná Antarctica e das presença indispensável nas festinhas, comemorações e afins, o guaraná, antes de ser uma bebida de sabor bem brasileiro, já tinha história.
Pouca gente sabe, mas o guaraná, esse ingrediente indispensável no famoso refrigerante conhecido mundialmente por ter a cada do Brasil, já era uma planta utilizada pelos índios há séculos. E até chegar as prateleiras, ou despertar a nossa vontade nos comerciais, o guaraná passa por um processo que se mantém artesanal ainda nos dias de hoje.Pouca gente sabe, mas o guaraná, esse ingrediente indispensável no famoso refrigerante conhecido mundialmente por ter a cada do Brasil, já era uma planta utilizada pelos índios há séculos. E até chegar as prateleiras, ou despertar a nossa vontade nos comerciais, o guaraná passa por um processo que se mantém artesanal ainda nos dias de hoje.Depois de colhido, descascado, lavado e por fim torrado, os grãos do guaraná seguem para a fábrica. No primeiro estágio do processamento industrial, os grãos que chegam dos produtores são armazenados. Depois, estes grãos saem do estoque para serem triturados. Em uma máquina com uma solução hidro-alcólica, é feito o extrato do que será o concentrado do guaraná. Este processo obedece a rigorosos padrões de qualidade.
Uma vez processado até a fabricação do concentrado, o produto segue para a fábrica da Arosuco em Manaus, onde são adicionados óleos essenciais, aromatizantes e essências para a fabricação do aroma de guaraná que será incorporado ao refrigerante.
Da sede da Arosuco em Manaus, saem dois produtos que são misturados pelas outras fábricas pelo país da seguinte maneira: o Kit A , que é uma parte líquida e o Kit B que é um sólido. A fórmula dessa mistura é altamente secreta, conhecida por apenas dois funcionários dentro da empresa. Estes dois guardiões, tem a sua identidade preservada, passam por um rigoroso treinamento e mantém o segredo da fórmula do Guaraná Antarctica guardado à sete chaves. Misturados os kits A e B,é adicionado o gás carbônico, que dá o efeito espumante a bebida. No processo final, o refrigerante é embalado em garrafas pet, vidro ou latinhas de alumínio e distribuído pelo Brasil afora.
E, depois de todo o processo, desde a origem na floresta de maior biodiversidade e a segunda cultura de maior importância de origem amazônica (a primeira é a borracha), o nosso tão apreciado guaraná segue para a linha de venda, nas lojas de conveniência, lanchonetes, supermercados, padarias e afins. Hoje já é comercializado em países como a França, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Inglaterra e Japão, ganhando apreciadores do sabor da floresta até do outro lado do mundo.
Muito interessante, Gostaram ?